"Termos esse laboratório já é um diferencial da rede municipal de saúde. Esse certificado do Adolfo Lutz, que é referência, qualifica ainda mais o trabalho, comprovando a competência do órgão e de toda a sua equipe, que contribui para a consolidação na oferta de testes com qualidade, aumentando a segurança dos pacientes", ressalta o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera
Para a avaliação, os técnicos do Adolfo Lutz, da regional de Campinas, consideraram aspectos como procedimentos para preparação e resultados encontrados. Foram levadas para análise, 794 lâminas de baciloscopia de tuberculose, processadas entre setembro e novembro de 2022.
"O diagnóstico de microbactérias é um trabalho muito específico, e a análise de concordância apontou que 100% das nossas lâminas estavam de acordo. Isso demonstra que seguimos corretamente as diretrizes do Ministério da Saúde, contidas no Manual de Recomendação para Diagnóstico Laboratorial de Tuberculose e Micobactérias. Estamos muito felizes com essa certificação", comemora a responsável técnica pelo Laboratório de Jundiaí, biomédica Glaucia Cezário Pereira.
Estrutura
Além dos testes para a detecção da tuberculose, no Laboratório Municipal de Microbiologia, é realizada a leitura de lâminas para o diagnóstico da hanseníase, oriundas dos serviços da Atenção Básica e do Ambulatório de Moléstias Infecciosas (AMI).
A partir deste ano, o órgão também passou a receber dos hospitais públicos e privados, da Atenção Básica e do AMI, os exames de sorologia para doenças como raiva, febre maculosa, leptospirose, arboviroses (dengue, zika e Chikungunya), sarampo, rubéola, meningite e Covid-19. No local, é efetuada a centrifugação das amostras, a identificação, a soragem e o armazenamento até a retirada pela Vigilância Epidemiológica para encaminhamento ao Instituto Adolfo Lutz para o diagnóstico.
A estrutura é composta por equipamentos como um ultrafreezer que chega a menos 70 graus Celsius e um aparelho Genexpert, que permite detectar até se o paciente tem traços do DNA da micobactéria que causa tuberculose e, também, aponta se o paciente é resistente ou sensível ao fármaco usado no tratamento da doença.
Complexo
Desde agosto, o Complexo de Referência de Infectologia que agrega o laboratório, o AMI e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) estão na rua Palmira Cervi Bárbaro, 91. O prédio recebeu investimento de cerca de R$ 400 mil da Prefeitura, em obras de reforma e de adequação. A estrutura também conta com mais consultórios, com atendimento odontológico e farmácia para a dispensação de medicamentos específicos