A programação cultural em homenagem ao Nganga Pai Gavião (José Cabinda), líder do plano de Revolta Negra de 1854 em São Roque, foi elaborada a partir da integração entre as Artes, Educação e Território como pilares fundamentais para o funcionamento e vida do Festival.

Através da parceria com a EMEF Rabindranath Tagore dos Santos Pires (Quilombo do Carmo) e associações existentes no bairro do Carmo, o Festival mobiliza agentes locais em diálogo com agentes regionais, dentre eles: artistas, professores(as), pensadores(as) e referências negras.
 
A fim de garantir a efetivação e perenidade da reflexão promovida, a segunda edição, além de prever aulas, rodas de conversas, vivências e apresentações durante os dias 19 e 20, propõe a "Programação Educativa" como frente de ação ao longo do mês. Movidos pelas temáticas da memória e identidade, João Mário, o zabumbeiro dos grupos tradicionais de Samba Rural Paulista Grito da Noite, Samba de Roda de Pirapora e Treze de Maio - Samba do Cururuquara, e Cristiano Dino, artista visual de São Roque também conhecido como Monstro MultiMídia, encaminharam oficinas para estudantes do 7º ao 9º ano da escola municipal do Quilombo do Carmo para a confecção de instrumentos com trocas sobre saberes e memórias do Samba de Bumbo e para a produção de retratos a partir de máscaras de estêncil.

O 2º Festival José Cabinda - cultivar memórias e reflorestar imaginários é realizado pela Divisão de Cultura da Prefeitura de São Roque com o apoio da Secretaria de Educação do município e a produção da D'aísa Produções Culturais.