A quase certa candidatura de Geraldo Alckmin para disputar o governo de São Paulo em 2022, não só representa o desejo de governar o estado mais rico da nação pela quinta vez, mas também em fazer frente ao atual governador João Dória. Pelo PSDB Alckmin não será mais candidato, já que o prazo de inscrição nas prévias estaduais do PSDB em São Paulo venceu na última segunda-feira (20).
De acordo com a Folha de S.Paulo, mesmo de saída, Alckmin trás consigo a solidariedade de nomes importantes do partido que ajudou a fundar, como é o caso de Aécio Neves, principal desafeto de Dória dentro do PSDB. O deputado se manifestou, através de carta aberta nesta semana em que diz considerar "incompreensível o silêncio do PSDB" sobre a "eminente saída" de Alckmin.
"Insisto: o silêncio de nossos líderes, especialmente alguns de São Paulo, que trabalharam a seu lado ou dele receberam decisivo apoio em suas trajetórias, atualizam, lamentavelmente, a velha máxima, segundo a qual, na política, o dia da gratidão é a antevéspera da traição, ou, como diria Leonel Brizola: 'a política ama a traição, mas abomina o traidor'", afirmou Aécio.
Outro que também se manifestou foi Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e principal adversário de Dória nas prévias "Ele é peça importante nesse processo. Eu vou trabalhar até o último minuto para que ele permaneça no PSDB e esteja conosco neste processo. É um conselheiro", disse na terça (21). Contudo, segundo a Folha, após ouvir aliados de Alckmin, sua demora em sair do PSDB tem uma justificativa: que é ajudar Leite já que a saída do ex-governador pode provocar uma baixa na militância paulista que apoia o gaúcho.
O próprio ex-governador afirma estar distante dessa disputa, mas dois ex-presidentes do PSDB de São Paulo ligados a ele, Pedro Tobias e Antonio Carlos Pannunzio, divulgaram carta de apoio a Leite.
De acordo com a Folha de S.Paulo, mesmo de saída, Alckmin trás consigo a solidariedade de nomes importantes do partido que ajudou a fundar, como é o caso de Aécio Neves, principal desafeto de Dória dentro do PSDB. O deputado se manifestou, através de carta aberta nesta semana em que diz considerar "incompreensível o silêncio do PSDB" sobre a "eminente saída" de Alckmin.
"Insisto: o silêncio de nossos líderes, especialmente alguns de São Paulo, que trabalharam a seu lado ou dele receberam decisivo apoio em suas trajetórias, atualizam, lamentavelmente, a velha máxima, segundo a qual, na política, o dia da gratidão é a antevéspera da traição, ou, como diria Leonel Brizola: 'a política ama a traição, mas abomina o traidor'", afirmou Aécio.
Outro que também se manifestou foi Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e principal adversário de Dória nas prévias "Ele é peça importante nesse processo. Eu vou trabalhar até o último minuto para que ele permaneça no PSDB e esteja conosco neste processo. É um conselheiro", disse na terça (21). Contudo, segundo a Folha, após ouvir aliados de Alckmin, sua demora em sair do PSDB tem uma justificativa: que é ajudar Leite já que a saída do ex-governador pode provocar uma baixa na militância paulista que apoia o gaúcho.
O próprio ex-governador afirma estar distante dessa disputa, mas dois ex-presidentes do PSDB de São Paulo ligados a ele, Pedro Tobias e Antonio Carlos Pannunzio, divulgaram carta de apoio a Leite.